O Paraná se mobilizou nesta quarta-feira (20) em defesa das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) e das escolas especializadas. Em Pato Branco, um grande número de pessoas caminhou pela Avenida Tupi e se concentram na Praça Presidente Vargas em apoio às instituições.
As manifestações também ocorreram em outras cidades. Cascavel, a mobilização aconteceu na terça-feira (19), em frente à Catedral, reunindo estudantes, familiares e profissionais da área. Em Umuarama a manifestação percorreu ruas do centro da cidade.
As caminhadas foram realizadas, hoje 20 de agosto, mesmo dia em que a Assembleia Legislativa promoveu a audiência pública “10 Anos do Estatuto da Pessoa com Deficiência e os impasses da ADI 7796: Desafios, perspectivas e o Futuro da Educação Inclusiva”. O evento discutiu o impacto de possíveis decisões judiciais que podem afetar o modelo de atendimento oferecido pelas escolas especializadas.
Em Curitiba, a Caminhada em Defesa das Escolas Especializadas reuniu centenas de pessoas que partiram da Praça Tiradentes, no Centro, até a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), no Centro Cívico.
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O secretário estadual do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, participou da mobilização em Curitiba e reforçou o apoio institucional do Governo do Estado às Apaes e às políticas públicas voltadas à educação de pessoas com deficiência.
A ação buscou chamar atenção para os desdobramentos da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7796, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão pode comprometer a vigência das leis estaduais nº 17.656/2013 e 18.419/2015, consideradas essenciais para a manutenção das escolas especializadas no Paraná.
O movimento foi organizado pelos deputados estaduais Alexandre Curi e Pedro Paulo Bazana, com apoio da Federação Brasileira das Instituições de Reabilitação (Febiex) e da Federação das Apaes do Paraná.
Fonte: Diario do Sudoeste